Perante um sala participada e um auditório atento, foram muitas as questões tratadas pelos oradores: a crescente concentração dos meios de informação, a ética e a verdade do jornalismo e dos jornalistas, a dialética entre jornalismo livre e a igualdade no acesso à informação, os ataques à democracia, a manipulação da informação e a espetacularização das notícias, os novos instrumentos de comunicação e a evolução tecnológica, a precariedade do trabalho jornalístico e medo que existe em muitas redações. O debate, moderado por Jorge Sarabando, coordenador do Núcleo do Porto da Associação Conquistas da Revolução (ACR) não foi um ponto de partida ou um ponto de chegada, mas um contributo para a reflexão sobre a democracia num tempo de fetiche pela técnica e de domínio do lucro. Uma iniciativa que teve por base a edição dos Cadernos de Abril, uma publicação da ACR, que aborda precisamente o tema da sessão que decorreu na Biblioteca de Fânzeres.
No final, Humberto Sousa, em nome da Junta de Freguesia, agradeceu o momento proporcionado e reafirmou o compromisso da autarquia com os valores da liberdade e da democracia.
